terça-feira, 27 de outubro de 2009

As Pessoas em Paris - arredores da Notre Dame

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Quando a gente viaja pra um lugar tão diferente, com costumes diferentes, modos de se vestir diferentes, como foi o caso dessa nossa viagem, ficamos encantados com tudo que vemos, inclusive as pessoas. Não importa se são turistas também ou nativos, há gente que desperta curiosidade, dá vontade de eternizar o momento, levar pra casa e mostrar "olha, lá eles são assim". Fiz um pouco disso no começo: tentava discretamente fotografar as pessoas sem que elas percebessem para capturar esses momentos banais. No início, minha vontade era fotografar o tempo inteiro, mas depois esse ímpeto vai se acalmando, como bem explica Marjorie Rodrigues em seu blog.
De qualquer forma, trouxe algumas lembranças das pessoas que vi por lá. Algumas são obviamente nativas, outras é impossível saber, mas aí estão... "As pessoas em Paris":

Quanto a esses, posso até estar enganada, mas é bem provável que sejam parisienses mesmo. O pai com uma baguete (que não dá de ver na foto), a menina com aquela roupinha colorida, mas não cheia de fru-frus, como as crianças brasileiras usam... Achei uma graça, as meninas pequenas vestidas com cores sóbris e estampas discretas. Ao contrário do que possa parecer, parece que isso lhes aumenta a aura de inocência. Ao menos não andam com hello kittys e Hannas Montanas estampadas nas camisetas.


Um senhor e uma senhora (um casal?) sentados no meio da tarde tendo os pombos e a Notre Dame como companhia logo ao lado.


Modernas, descoladas... A da esquerda mexendo no pé com jeito de quem estava com dor. Turistas, provavelmente.

As não-deslocadas? Parecem do tipo que vieram em excursão, mas meio que se excluem do resto do grupo. Gostei do visual dessa da esquerda.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Picadilly

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Domingo à noite nosso passeio foi

pela Picadilly Circus

e arredores. No caminho encontramos este

restaurante Tailandês que acrescenta mais dúvidas

com relação à origem de meu sobrenome materno...

Nosso restaurante tailandês, mãe!

Piccadilly Circus é uma famosa praça de Londres, onde se cruzam as seguintes

ruas: Regent Street,Shaftesbury Avenue, Piccadilly (a rua que liga

Piccadilly Circus a Hyde Park) e Haymarket.

Picadilly Circus

Andamos por todas essas ruas, inclusive por uma ali perto cheia de lojas chiquérrimas, tipo Hugo Boss, Guess, Burberry... Como diz o Alex, ainda bem que passamos por ali à noite, com as lojas todas fechadas! Se bem que eu fico mais tentada a entrar nas lojinhas de souvenirs!




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Muvuca pontual

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Fomos lá no Palácio de Buckinghan tomar o lanchinho das 10 com a rainha, mas ela não tava, então ficamos ali por fora mesmo curtindo os soldadinhos e a muvuca!

domingo, 4 de outubro de 2009

Sem fronteiras

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Chegadas sem stress

Uma das coisas que mais me deixava nervosa antes da viagem era o medo de passar pela Polícia da Imigração, de me fazerem muitas perguntas ou até de não nos deixarem entrar nos países.
Pois foi super tranquilo! Em Portugal apenas nos perguntaram quanto tempo e onde iríamos ficar. O policial até bateu um papinho com o Alex perguntando se o sobrenome dele era de origem Portuguesa... De lá fomos para Paris e ao chegar no Aeroporto Charles de Gaulle foi só pegar as malas e pronto! Nada de Controle de Imigração, nem nada parecido. Na entrada da Inglaterra super fácil também (entrada que, aliás, é na França ainda - passamos pela polícia antes de embarcarmos no trem). O agente só nos perguntou qual o motivo da viagem e quanto tempo iríamos ficar: menos de 5 minutos e estávamos livres para entrar em território inglês. Não quis saber nossas profissões, em que hotel ficaríamos, nem quis ver a passagem de volta. Portanto, todo meu nervosismo antes da viagem por conta desses detalhes foi totalmente injustificado!

Comida de Lenhador

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E essa impressão de que Londres é uma cidade mais "bruta", como falei no texto anterior, se confirma totalmente quando vamos comer nos Pubs. Parece que todos se sentem mais à vontade, a comida é mais forte, mas também feita de ingredientes mais simples, como batata, peixe, salsichas... Já comemos em três Pubs: Red Lion, Porcupine e Bear & Staff. São todos muito bons e a comida é digna de alimentar qualquer trabalhador braçal! Mas nós merecemos, porque o que já andamos, o que subimos e descemos de escadas no metrô... Nossa! Haja "fish and chips" para nos dar força!
Saindo muito bem alimentada do "The Porcupine"

Noite de Cartões Postais

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Nossa primeira noite em Londres foi mais ou menos assim...

Dando uma olhada nesses cinco cartões postais da cidade: a London Eye (essa roda gigante-gigantesca), o Big Ben, a Abadia de Westminster, o Palácio de Westminster (onde fica o Parlamento) e o Rio Tâmisa.

Estava super frio, mas mesmo assim tinha muitos turistas atravessando a Ponte de Westminster, fotografando, passeando por lá. Chegamos naquela área no final da tarde, demos uma voltinha e fomos jantar num Pub, o Red Lion. Depois voltamos à ponte, atravessamo-as e fomos ver a London Eye bem de perto. Londres também é uma cidade repleta de monumentos e arquitetura antiga, mas é muito diferente de Paris. Dá a sensação de que é uma cidade mais bruta, menos delicada que Paris... Mais gótica, mais punk, mais rock`n roll!

Enfim, London!

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Estamos em Londres desde ontem. Temos internet no quarto, com um teclado sem fio e com os acentos desconfigurados,portanto vai sem acentos mesmo.
A viagem ate aqui, de Eurostar foi otima, apesar do meu enjoo. Tomei um Dramin que me fez dormir, mas nao funcionou muito para o enjoo que so foi passar depois que fizemos uma tradicional meal num pub! Quer dizer, quem comeu algo tradicional foi o Alex. Eu tive que optar por um prato mais leve, enquanto ele comeu o famoso Fish and Chips (peixe frito enpanado com batatas fritas e pure de ervilha): o prato mais pedido dos Pubs. Ontem mesmo ja vimos o Big Ben e a Londo Eye. Lindos demais, a beira do Rio Tamisa. Pegamos esse visual todo ao entardecer e a noite.
Agora estamos indo ver atroca da Guarda no Palacio de Buckinghan!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

De moletom em Versalhes

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Nos portões do Palácio: Maria Antonieta me espera

Depois de passar calor e ter de ficar segurando casacos, amarrando blusas na cintura e guardando echarpes na bolsa, resolvi ir mais "fresquinha" para Versalhes. Passei o maior frio e tive que comprar um moletom, logo na saída do trem, nas primeiras lojinhas que apareceram! Depois de aquecida, seguimos a pé rumo ao Castelo. Nem precisamos olhar o mapa, foi só seguir as placas e o fluxo de pessoas que iam todas na mesma direção. Logo avistamos o castelo e seus portões dourados. É lindo e enorme, mas havia uma parte em reforma, que tira um pouco o impacto da vista da frente do Palácio.

Tá de bom tamanho, até que eu moraria aqui

Por incrível que pareça não pegamos fila alguma para entrar. Aliás, não pegamos fila em lugar nenhum! Dentro do castelo, é beleza e luxo que não acaba mais. Outra vez a constatação de que aqui tudo é maior do que a gente imagina. Os jardins são grandiosos, a perder de vista! Não andamos por todo o jardim porque é grande demais. Tanto que há carrinhos para alugar a 30 euros, para que se possa visitar todo o jardim.

Foi show demais estar na propriedade onde viveram Luís XIV (o Rei Sol) e Maria Antonieta. Muito emocionante conhecer um castelo de verdade por onde andaram reis e princesas de verdade! Mais legal ainda foi estar no quarto de Maria Antonieta, onde ela deu a luz seus filhos. Vi até a portinhola de emergência por onde ela fugiu quando estourou a Revolução Francesa e os rebeldes invadiram o Palácio.

O quartinho da minha amiga Maria Antonieta

Fazendo cara de nobre no quarto da Rainha

E a cama dela, o que era aquilo?! Do jeitinho que eu sempre sonhei! Quando ganhar na mega-sena mando fazer uma igual, mas por enquanto posso adaptar a minha, apenas grudando umas plumas na cabeceira e colocando um mosqueteiro. Vai ficar igualzinha:

Será que lá no Fretta eu encontro uma assim?

La Nuit de Escargot/ Escargot Nigth

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Segura a conchinha

Não precisa ter medo!

O bichinho não morde!

Pra fechar com chave de ouro a semana parisiense fomos comer escargot no Le Escargot. Virem o computador e vejam o vídeo da minha experiência com as lesminhas!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pensa numa coisa grande... Multiplica!

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Dizer que algum monumento ou construção em Paris é maior do que se imaginava é quase uma redundância. Mas o Louvre... Ah, o Louvre brinca de ser gigante!

É Louvre que não acaba mais!

Realmente, não dá pra visitar tudo num só dia, por isso escolhemos visitar apenas as obras principais e as que mais nos interessavam. Até porque os pés, as canelas, as panturrilhas, as coxas... Aaaaiii! Estão pedindo arrego!

Pequenininha no meio de tanta opulência

Fotos lá dentro são permitidas, desde que não se use o flashe, mas é tudo tão belo, tão especial que não vejo o menor sentido em ficar perdendo tempo com fotos. Vale mais a pena sentar no chão ou num dos banquinhos espalhados pelas galerias e ficar apreciando as obras com toda a atenção, com nossos próprios olhos e não através de uma câmera. A não ser que seja um ângulo inusitado, como este do "cofrinho" da famosa Vênus de Milo!


A Mona Lisa está lá também e é um quadro bem modesto comparado com a grandiosidade de outras obras, mas com certeza é o mais procurado e visitado no Louvre.

Dia de comprar as lembrancinhas

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Momento "Jouvenirs"

Hoje foi dia de visitar a famosíssima Sacre Coeur (mamy, dona Marta, essa visita dedicamos especialmente pra você) e também comprar "jouvenirs". Sim, lá em casa nós falamos "jouvenirs" e não "souvenirs" (por que? ora, porque é mais legal assim). Não comprei a famosa boina com estampa da Torre Eiffel porque onde eu iria usar aquele negócio?! Mas bati foto com uma, isso que importa. Perto da Notre Dame tem várias lojinhas, cheias de bugigangas para turistas. Tem até gárgula de pelúcia (gárgulas são aquelas esculturas sinistras no alto da Notre Dame). Numa dessas lojinhas havia umas brasileiras fazendo compras. Uma delas pisou no meu pé e virou pra mim toda envergonhada dizendo "sorry". Eu falei "não foi nada". Ela levou o maior susto.

Sacre-Coeur: os pés já não permitiam subir as escadarias da Basílica

Há muitos brasileiros por aqui. Já captamos vários turistas, e até pessoas que nem parecem muito turistas, falando em português do Brasil.

Hoje o dia estava meio nublado, o que nos fez perceber a enorme sorte que tivemos em pegar dias tão ensolarados desde que chegamos aqui. Almoçamos num restaurante muito bonitinho. A entrada estava ótima, mas o prato principal nem tanto. Dá licença que vou ser bem "nojentinha" agora, mas "ai não güento mais foie gras, quero um prato de arroz e feijão!!!!"

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Frio na sola do pé e a Champs Elysees lá em baixo

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Depois de conhecer a maravilha que é o Museu do Louvre, ver o pôr do sol sentados no Jardim das Tulherias, com vista para a Torre Eiffel, andamos pela Champs Elysees até o Arco do Triunfo. Mais uma pernada escada acima e chegamos no alto do Arco. Lindo é pouco! Tem um videozinho logo abaixo que gravamos lá em cima. Eu mal apareço, mas tá ali minha voz narrando a emoção do momento só pra deixar registrado.

Boca aberta o show inteiro

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O Moulin Rouge pode até ser meio brega: o lugar é super over, com mesas bem juntinhas, carpete vermelho, decoração bem cabaré mesmo, até com um toque circense, mas vale muito a pena conhecer. Foi um famoso cabaré, fundado em 1889, e que tinha como freqüentador assíduo o pintor Toulouse-Lautrec. Hoje, claro, é um local bem para turista ver, mas não dá pra deixar de conhecer e assistir o show.
O jantar é muito fraco, a comida é ruim mesmo, sem gosto. Porém o show compensa! É um luxo, dançarinas e dançarinos lindos, em figurinos coloridos, brilhantes e sensuais. E dançam bem demais! Eu, que adoro danças e coreografias, não conseguia fechar a boca de tão admirada. Pegamos uma mesa ótima, bem pertinho do palco, o que foi ótimo, pois dava pra ver não só as danças, cenários e figurinos, como também as expressões faciais dos dançarinos. São vários números e em muitos deles as bailarinas estão com os seios de fora, mas um detalhe que achei muito legal é que todas elas tem seios pequenos, nem sinal de silicone! Então, quem acha que vai ver um show de gostosonas semi-nuas está muito enganado: são todas elegantérrimas e esguias. E mesmo com a nudez dos seios, o espetáculo é bem dosado na questão da sensualidade. É naturalmente sensual, nada forçado. Tem shows de malabarismo e um ventríloquo geniais também. Foi uma noite animadíssima e inesquecível, que terminou com a gente sentado em um café em frente ao Moulin Rouge batendo o maior papo com dois japoneses, que ficaram super empolgados quando o Alex botou em prática o seu pequeno vocabulário japa!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Notre Dame: emoção gigante

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O que posso dizer? Não paramos um minuto, por isso as postagens tão curtas. Tem mais algumas coisas no meu Twitter, clica aí: http://twitter.com/JuDacoregio

No mais, depois da Torre, quando eu achei que já tinha visto a coisa mais linda do mundo, eu fui na Notre Dame. Fiquei absolutamente embasbacada! Isso que nem sou católica, fiquei imaginando a Dani lá (cunhadinha), que é super religiosa, pensei na minha mãe, na vó Zilda, também muito católica... Chorei, super emocionada. A gente entra lá e já sente a vontade de falar baixo, ou nem falar, ficar em silêncio; andar devagar, manter uma expressão introspectiva. É um local que inspira respeito.